卢萨:中国浩远集团承接莫桑梅德斯铁路养护工程
安哥拉政府授权中国承包商中国浩远集团负责该国南部900公里Caminhos de Ferro de Moçâmedes(CFM)莫桑梅德斯铁路的养护工程,合同额4710万欧元(5650万美元)。
该铁路连接安哥拉沿海城市纳米贝和东部Cuando Cubango省的Menongue市。
这条线于1905年开始在葡萄牙殖民时期建成,历时六十年后才完成。在1975年至2002年之间独立战争期间摧毁,直到其重建工作由该公司在2015年完成。
Luanda, 31 ago (Lusa) - O Governo angolano vai gastar 47,1 milhões de euros com a manutenção de 900 quilómetros da linha ferroviária no sul do país, a realizar por um empreiteiro chinês, por a empresa Caminhos-de-Ferro de Moçâmedes (CFM) não ter capacidade técnica.
Para o efeito, o Governo angolano, conforme despacho presidencial de 24 de agosto, a que a Lusa teve hoje acesso, autorizou a contratação da empresa China Hyway para levar a cabo os trabalhos de manutenção da linha do CFM, que "permitam a segurança da sua exploração".
Esta contratação externa é justificada no mesmo documento com a "incapacidade técnica" da empresa pública que gere o serviço ferroviário, que liga as cidades de Moçâmedes, na província do Namibe, litoral angolano, e Menongue, no Cuando Cubango, a leste.
Aquela linha começou a ser construída no período colonial português, em 1905 e só foi concluída quase 60 anos depois. A guerra civil que devastou Angola após a independência, entre 1975 e 2002, tornou a linha inoperante, até à sua reconstrução, concluída em 2011.
A reabilitação e modernização foi realizada pela empresa China Hyway, motivo pela qual, segundo o mesmo despacho, é a escolhida para esta nova empreitada, no valor de 56,5 milhões de dólares (47,1 milhões de euros), por ter "o domínio dos trabalhos de manutenção de que carece a linha".
O governo angolano autorizou igualmente este mês, e por motivos idênticos, a contratação de outras duas empresas chinesas para garantir a manutenção das linhas do caminho-de-ferro de Luanda (428 quilómetros) e de Benguela (1.344 quilómetros), entretanto modernizadas.
A reabilitação da rede ferroviária angolana, destruída por cerca de 30 anos de guerra civil, custou, entre 2005 e 2015, cerca de 3,5 mil milhões de dólares (três mil milhões de euros), e foi garantida por empresas chinesas.
A reabilitação das três linhas nacionais edificadas durante o período colonial envolveu 2.612 quilómetros de rede e a construção de raiz de 151 estações ferroviárias.
Durante estes dez anos, a reabilitação da rede foi utilizada para a passagem de uma linha própria de fibra ótica, tendo sido ainda adquiridas 42 locomotivas, 248 carruagens de várias tipologias e 263 vagões.
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